Construyendo identidades: figuritas, estelas y menhires en el extremo suroccidental de Iberia

  1. Primitiva bueno Rámirez 1
  2. Jorge A. Soler Díaz 2
  1. 1 Universidad de Alcalá
    info
    Universidad de Alcalá

    Alcalá de Henares, España

    ROR https://ror.org/04pmn0e78

    Geographic location of the organization Universidad de Alcalá
  2. 2 Universitat d'Alacant
    info
    Universitat d'Alacant

    Alicante, España

    ROR https://ror.org/05t8bcz72

    Geographic location of the organization Universitat d'Alacant
Book:
Ídolos, miradas milenarias desde el extremo suroccidental de Europa
  1. Primitiva Bueno Ramírez (ed. lit.)
  2. J. A. Soler Diaz (ed. lit.)

Publisher: Consejería de Turismo, Cultura y Deporte ; Junta de Andalucía

ISBN: 9788499594934

Year of publication: 2024

Pages: 31-52

Type: Book chapter

Abstract

A actualização sobre as figurinhas do megalitismo do extremo sudoccidente permite caracterizar os seus estilos e associações. O movimento de matérias-primas do Alentejo, e provavelmente também de cópias ou peças, confirma redes de grande actividade entre ambos os sectores e entre eles e a Península de Lisboa. Oficinas de cilindros e bétilos em Alcalar e provavelmente no sitio da Orden-Seminario , acrescentan uma leitura de dinâmica mais cotidiana e a observação de que estas redes chegam ao interior e ao Guadalquivir. As associações de placas com tritriangulares e as de cilindros com tolvas e falanges, apuntan duas formas de expressar identidades, uma mais alentejana, e outra típica do extremo sudoeste ibérico que, por enquanto, não foi documentada no sudeste. Ao mesmo tempo, figurinhas em lama com um núcleo importante em Cabezo Juré são reiteradas em dólmens e aldeias com exemplos no Algarve, mas também em Cádiz e Málaga. O impacto dos modelos mobiliares em formas esculturais coincide com o seu papel nos suportes dos megalitos, revelando um potencial sem precedentes para o estudo da estátuaria mais antiga do Ocidente. Reflexionare sobre as conectividades entre o extremo sudoeste da Europa e a área subalpina onde conhecemos estátuas-menhir ligadas aos iconógrafías ibéricos, será uma das tarefas da pesquisa do século XXI.